O ano de 2020 foi completamente atípico. Afetou o mundo de uma forma sistêmica, e se refletiu na forma como as pessoas consomem saúde.
O cenário de trabalho mudou. Até 2020, pudemos observar no setor privado aumento crescente de exames, consultas e internações. Porém, a pandemia trouxe reflexões sobre outros fatores que influenciam no engajamento e trazem impacto no cuidado com saúde principalmente nas doenças crônicas não transmissíveis.
Estamos em uma era de transição.
Porém, as populações vulneráveis até então não tinham suas necessidades atendidas e o sistema de saúde atual não estava adaptado para essa população.
O novo modelo de sistema de saúde busca o cuidado centrado no paciente, menos hospitalocêntrico e com maior foco na educação dos profissionais de saúde e da população, com estratégias de atenção primária a saúde.
Temos diversos determinantes sociais nesse processo, como operadoras, integração da saúde em toda a sua fragmentação, valor em saúde, lideranças, entre outros. Esse determinantes ainda estão engatinhando, ainda temos muito que desenvolver…
A pandemia acabou favorecendo uma aceleração digital, e daqui para frente vamos nos adaptar cada vez mais ao digital, que faz parte da nossa rotina. Essa transformação digital está sendo incorporada no cuidado em saúde, tanto pelos profissionais de saúde quantos pelos pacientes.
MAS…Quais são as ferramentas corretas? Como integrar pessoas e tecnologias e agregar valor?
Entre as tecnologias em utilização, podemos citar:
-wearable devices
-telemedicina
-inteligência artificial
-telehealth
-data analytics e big data
-machine learning
Os pacientes tem um olhar muito interessante em relação ao cuidado por telemedicina, mais conveniente do que o olhar do profissional da saúde. Mas isso precisa mudar…
Para o profissional da saúde, algumas vantagens: consegue observar o ambiente em que o paciente mora e características sociais, adaptar elementos para telepropedêutica, ajudar pacientes vulneráveis e com doenças crônicas a receber cuidados sem exposição a riscos, redução da exposição ao coronavírus (tanto pacientes quanto profissionais da saúde), entre outras.
Para melhorar o cuidado, e tomada de decisões, dados são essenciais. A inteligência artificial e Data Analytics, com visualização e apresentação adequada, são fundamentais para esse processo.
Com todas essas mudanças, vemos um novo desenho da saúde: o digital integrado ao tradicional = Phygital, unindo as experiências físicas com as digitais.